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Eu percebo que o hábito me sacaneia. Aos poucos vai me roubando até os menores prazeres, deixando no lugar apenas mais uma obrigação mas não sei como controlar esse desgraçado, o filho-da-mãe tem vontade própria! Às vezes me sinto como a mãe frustrada de uma criança mimada que simplesmente já não sabe o que fazer, e em resposta (brilhante diga-se de passagem!) não faz nada! Passa a ignorá-la e fingir que não escuta os berreiros ou que a cria rebelde simplesmente não lhe pertence.
Obviamente é uma questão de controle. Vejo a rotina funcionando super bem pra algumas pessoas, transformando obrigações em prazeres e não o contrário. E me pego imaginando se a minha veio com defeito ou talvez esteja no modo reverso, mas será que a culpa é mesmo da criatura e não do criador?
Por que é tão díficil mudar algo que nós mesmo criamos, então? Eu acredito que tenha alguma coisinha a ver com o fato de que a rotina é feita dos seus hábitos e seus hábitos são compostos pelas atitudes que toma diariamente. Em suma, um reflexo de quem você é e como pensa, mas e quando a gente não suporta mais ser quem é? Será que o hábito pode ser mais forte que a revolução?
Informo aos meus leitores que vou suspender temporariamente as atividades do blog, infelizmente sou limitada demais pra me dedicar a mais de um projeto de uma vez, portanto estimo que ficarão livres do meus posts por aproximadamente 3 meses, o que penso que será tempo suficiente pra que eu conclua o tal projeto (caso encontre um jeito de me disciplinar pra fazer o que é preciso) e volto antes que dê tempo de sentirem minha falta!
Viva lá revolución!
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